A pele quente, a boca seca, um fio de suor a escorrer pela fronte. As mãos ressumadas em movimento sôfrego, a inflamação da carne. Nem a frescura da sombra abranda o desejo. O líquido derrama-se em transparências de rosa. A harmonia regressa, a sede esmorece. Pouco importam as palavras ou o lugar, apenas a satisfação inadiável dos instintos. Porque não há tempo a perder.